Definida a questão de homestay.
Hoje retirei na agência de intercâmbio a carta de referência contendo o endereço da casa onde ficarei no primeiro mês.
O local fica na Zona 2 de Londres na 89, Brooke Road, Stoke Newington. Segundo o que consta do Google Maps, a casa é essa aí de porta verde:
O lugar parece pacato, mas ao que tudo indica não é assim tão perto da escola. Segundo o Journey Planner (site britânico que diz como ir de um lugar para o outro) a escola fica a aproximadamente 1 hora da residência. Fiquei meio puto com a distância, mas espero que a casa e a família compensem.
Sobre a família:
A carta "booking confirmation" vem com os dados e um pequeno descritivo sobre os moradores.
No primeiro mês, morarei com um casal de senhores, Mr. Doug Harper e a Ms. Nora Harper. Ele é um arquiteto aposentado e Ela é uma designer. Não há animais e nem crianças na casa.
Vejam o descritivo dos Harper:
"Nora and Douglas live in a tastefully decorated house in North London. Nora is a designer and Douglas is a retired Architect. They enjoy music, art, travel, sport and theatre. The student will enjoy excellent accommodations and facilities, and the hospitality of kind, generous and helpful hosts. Nora and Doug are very presice about leading a quality life, they take meals together with students at a set time and dedicate quality time talking to students. The family come highly recommended as the home offers students a true insight into well balanced, typical, good quality home and lifestyle."
Espero que o descritivo seja preciso. Chegando lá conto a vocês.
Esse é um blog destinado a contar minhas experiências no Velho Continente, postar fotos, contar minha impressão sobre os lugares, e, principalmente, matar as saudades que terei de todos vocês.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Passagem comprada
Primeiro passo finalizado.
Embarco dia 03/01/2012 às 23:50
Retorno dia 31/03/2012 às 06:05
Agora começa a contagem regressiva.
Embarco dia 03/01/2012 às 23:50
Retorno dia 31/03/2012 às 06:05
Agora começa a contagem regressiva.
sábado, 19 de novembro de 2011
Escolhendo o curso de inglês
Acho que mais difícil do que escolher a cidade do intercâmbio, mais difícil do que conseguir as autorizações para a viagem foi escolher a escola onde estudar.
Isso porque, não há muito como buscar referências de escolas na internet, em princípio todas parecem boas, e, quando todas parecem boas, pode ser que nenhuma seja, sei lá.
Busquei algumas referências com amigos, mas não saí do zero: todas as escolas que meus amigos estudaram são boas e tem muitos brasileiros.
Tentei buscar referências com as empresas de intercâmbio que eu estava cotando a viagem, mas aí percebi o óbvio: todas as escolas que as cias de intercâmbio trabalham são excelentes aos olhos de quem vende o pacote e todas elas "tem poucos brasileiros".
Difícil hein.
Diante desse cenário resolvi que pegaria a escola que eu achasse mais interessante, independente das opiniões, buscaria algo por feeling, sei lá...
Adotei alguns critérios:
1) tentaria encontrar, se é que isso é possível, uma escola com poucos brasileiros estudando
2) fugiria das escolas de menor preço ou aquelas que estivessem em promoção nos pacotes de intercâmbio, pois, a tendência é que se vendam mais pacotes para as escolas de menor preço e, portanto, mais brasileiros a vista.
Considerando esses critérios, fiquei entre duas escolas:
1)
É uma escola muito bem localizada em Londres, fica na Oxford St, (uma das ruas mais famosas de Londres) na Zona 1, perto do Centro. O site e as empresas de intercâmbio a vendem como:
"uma das maiores e mais bem sucedidas escolas de inglês do Reino Unido"
O valor desse curso ficou em U$5.000,00 (sem passagem aérea) para o curso de 20 horas semanais de General English, com acomodação em casa de família no primeiro mês.
2)
A escola também é super bem localizada, numa zona "bem charmosa de Londres" como disse a agente de viagem, e que a primeira vista possui pouquíssimos brasileiros estudando.
Essa constatação de que havia poucos brasileiros estudando na escola veio da seguinte forma: Enviei um e-mail à escola que me informou que atualmente possui apenas 3 brasileiros estudando em toda a escola, percebi, também, que não são todas as agências que trabalham com essa escola de inglês em Londres, o que pode levar a duas conclusões: (i) ou a escola é um lixo ou (ii) realmente terão poucos brasileiros, pois não é todo mundo que vende o pacote com essa escola no Brasil. Pensamento positivo, preferi acreditar nessa segunda conclusão.
O preço do curso ficou em U$4.600,00 (sem passagem aérea) para o curso de (15+10) horas semanais de General English, com acomodação em casa de família no primeiro mês.
Era hora de decidir.
Dentre as duas opções com preços mais ou menos iguais, escolhi estudar na Shane Global por dois motivos: (i) a expectativa de não encontrar tantos brasileiros e (ii) o diferencial do curso de inglês. Explico:
Na Oxford, o General English seria de 20 horas semanais no período vespertino (de manhã é muito mais caro) e eu perderia a tarde inteira estudando, além de não ter a necessidade de acordar cedo, portanto, me conhecendo, é provável que eu desperdiçaria os dias inteiros da semana dormindo e estudando.
Ja na Shane, além do curso de general English ser de manhã (15 horas semanais) eu teria mais 10 horas a tarde divididas durante a semana, de matérias eletivas escolhidas entre as seguintes opções:
Communication Skill, Grammar and Skills, IELTS Preparation, Exam Practice Skills e English for Work.
Achei bem mais interessante o curso da Shane Global.
Fechei o curso da Shane com as seguintes opções:
Preço da brincadeira: R$10.100,00 (dez mil e cem reais).
Curso escolhido agora é só esperar pra ver se fiz a escolha certa.
Isso porque, não há muito como buscar referências de escolas na internet, em princípio todas parecem boas, e, quando todas parecem boas, pode ser que nenhuma seja, sei lá.
Busquei algumas referências com amigos, mas não saí do zero: todas as escolas que meus amigos estudaram são boas e tem muitos brasileiros.
Tentei buscar referências com as empresas de intercâmbio que eu estava cotando a viagem, mas aí percebi o óbvio: todas as escolas que as cias de intercâmbio trabalham são excelentes aos olhos de quem vende o pacote e todas elas "tem poucos brasileiros".
Difícil hein.
Diante desse cenário resolvi que pegaria a escola que eu achasse mais interessante, independente das opiniões, buscaria algo por feeling, sei lá...
Adotei alguns critérios:
1) tentaria encontrar, se é que isso é possível, uma escola com poucos brasileiros estudando
2) fugiria das escolas de menor preço ou aquelas que estivessem em promoção nos pacotes de intercâmbio, pois, a tendência é que se vendam mais pacotes para as escolas de menor preço e, portanto, mais brasileiros a vista.
Considerando esses critérios, fiquei entre duas escolas:
É uma escola muito bem localizada em Londres, fica na Oxford St, (uma das ruas mais famosas de Londres) na Zona 1, perto do Centro. O site e as empresas de intercâmbio a vendem como:
"uma das maiores e mais bem sucedidas escolas de inglês do Reino Unido"
O valor desse curso ficou em U$5.000,00 (sem passagem aérea) para o curso de 20 horas semanais de General English, com acomodação em casa de família no primeiro mês.
2)
A escola também é super bem localizada, numa zona "bem charmosa de Londres" como disse a agente de viagem, e que a primeira vista possui pouquíssimos brasileiros estudando.
Essa constatação de que havia poucos brasileiros estudando na escola veio da seguinte forma: Enviei um e-mail à escola que me informou que atualmente possui apenas 3 brasileiros estudando em toda a escola, percebi, também, que não são todas as agências que trabalham com essa escola de inglês em Londres, o que pode levar a duas conclusões: (i) ou a escola é um lixo ou (ii) realmente terão poucos brasileiros, pois não é todo mundo que vende o pacote com essa escola no Brasil. Pensamento positivo, preferi acreditar nessa segunda conclusão.
O preço do curso ficou em U$4.600,00 (sem passagem aérea) para o curso de (15+10) horas semanais de General English, com acomodação em casa de família no primeiro mês.
Era hora de decidir.
Dentre as duas opções com preços mais ou menos iguais, escolhi estudar na Shane Global por dois motivos: (i) a expectativa de não encontrar tantos brasileiros e (ii) o diferencial do curso de inglês. Explico:
Na Oxford, o General English seria de 20 horas semanais no período vespertino (de manhã é muito mais caro) e eu perderia a tarde inteira estudando, além de não ter a necessidade de acordar cedo, portanto, me conhecendo, é provável que eu desperdiçaria os dias inteiros da semana dormindo e estudando.
Ja na Shane, além do curso de general English ser de manhã (15 horas semanais) eu teria mais 10 horas a tarde divididas durante a semana, de matérias eletivas escolhidas entre as seguintes opções:
Communication Skill, Grammar and Skills, IELTS Preparation, Exam Practice Skills e English for Work.
Achei bem mais interessante o curso da Shane Global.
Fechei o curso da Shane com as seguintes opções:
- curso de 25 horas semanais, sendo: 15 horas de general english pela manhã (das 09:30 as 12:30) e 10 aulas semanais durante a tarde de Communication Skill e English for Work
- acomodação em casa de família (localizada na zona 1 ou 2 de Londres) no primeiro mês com café da manhã e jantar inclusos
- serviço de transfer do aeroporto até a casa
- voando TAM (ida e volta)
Preço da brincadeira: R$10.100,00 (dez mil e cem reais).
Curso escolhido agora é só esperar pra ver se fiz a escolha certa.
sábado, 5 de novembro de 2011
Escolhendo a cidade para o intercâmbio
Me considero uma pessoa bem indecisa e a escolha da cidade para o Intercâmbio foi uma decisão um tanto quanto complicada.
Conversando com alguns amigos que ja fizeram intercâmbio, obtive ótimas referências do Canadá, Austrália e Africa do Sul, mas, na verdade, o que eu queria mesmo era ir para a Europa.
Por que a Europa?
Porque ja que eu vou fazer um intercâmbio de 3 meses, o que pode não ser muito, mas também não é pouco, pensei em viajartanto quanto meu bolso aguente um pouco. E que lugar melhor para viajar do que a Europa?
Dentro da Europa, fiquei entre duas opções: Dublin e Londres. Aí a decisão ficou realmente difícil.
Pensei em ir para Dublin por causa do povo, da cultura irlandesa, da Guinness, do U2, mas principalmente, por, aparentemente, ter um custo de vida menor do que Londres:
Ja Londres, me fascina por ser a maior cidade européia, totalmente cosmopolita, berço do idioma, enfim, por ser Londres.
Fiz algumas cotações de preços, conversei com algumas pessoas que ja foram para ambas cidades e descobri que a diferença de preço entre um intercâmbio em Londres e um em Dublin não é tão grande assim. Daí pensei: se é pra gastar um bom dinheiro numa viagem dessas, que se vá para o melhor lugar, ou pelo menos para o lugar que te dê mais opções.
Escolhi Londres.
Conversando com alguns amigos que ja fizeram intercâmbio, obtive ótimas referências do Canadá, Austrália e Africa do Sul, mas, na verdade, o que eu queria mesmo era ir para a Europa.
Por que a Europa?
Porque ja que eu vou fazer um intercâmbio de 3 meses, o que pode não ser muito, mas também não é pouco, pensei em viajar
Dentro da Europa, fiquei entre duas opções: Dublin e Londres. Aí a decisão ficou realmente difícil.
Pensei em ir para Dublin por causa do povo, da cultura irlandesa, da Guinness, do U2, mas principalmente, por, aparentemente, ter um custo de vida menor do que Londres:
Ja Londres, me fascina por ser a maior cidade européia, totalmente cosmopolita, berço do idioma, enfim, por ser Londres.
Fiz algumas cotações de preços, conversei com algumas pessoas que ja foram para ambas cidades e descobri que a diferença de preço entre um intercâmbio em Londres e um em Dublin não é tão grande assim. Daí pensei: se é pra gastar um bom dinheiro numa viagem dessas, que se vá para o melhor lugar, ou pelo menos para o lugar que te dê mais opções.
Escolhi Londres.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Como surgiu a idéia do Intercâmbio...
A idéia de fazer um intercâmbio surgiu do binômio: vontade e possibilidade.
Desnecessário falar sobre a vontade, ja que acho eu que é desejo de todo mundo viajar para outro país, ainda que seja para estudar. Pois bem, o meu também é.
A possibilidade veio do apoio que o escritório onde eu trabalho dá aqueles que de alguma forma pretendem aprender algo novo, em especial, estudando no exterior. O Mattos Filho sempre deu essa possibilidade para os seus advogados e eu me sinto extremamente feliz por poder usufruí-la.
Para juntar a possibilidade e a vontade foi necessário um "estalo"...
Em fevereiro de 2010 estava num churrasco na casa de minha tia quando fiquei sabendo que minha prima iria passar 1 ano em Dublin estudando inglês. Pensei: "O que?! Essa menina que eu peguei no colo vai pra Europa e eu com quase 30 anos (à época) ainda não fui?!". Algo estava errado e decidi naquele momento que faria um intercâmbio também.
A escolha do tempo (3 meses) veio de acordo com a possibilidade financeira, pessoal e profissional. Não tenho condições de, mantendomeus gastos minha vida aqui no Brasil, ficar mais do que três meses viajando. Também não gostaria de ficar longe da minha esposa e família por muito mais tempo e, além disso, profissionalmente, penso que não é interessante deixar meu emprego por mais de 3 meses.
Definido o tempo, faltava conseguir duas autorizações para a viagem: a da esposa e a do trabalho.
Como vocês devem imaginar a autorização do trabalho foi bem mais fácil do que a da esposa..rs. Negociei e consegui a liberação por 3 meses, dois deles remunerados com minhas férias + 10 dias remunerados pelo escritório e os últimos 20 dias em licença não remunerada. Foi ótimo!
Conversando com a patroa com muitao chocolate calma, a fiz entender que seria uma grande oportunidade para mim, e que poderia, de uma vez por todas, melhorar meu inglês. Ela assimilou bem e consentiu, só impôs uma condição. Como na época não eramos casados, ela disse: "-Você só vai se for casado". Diante da intimação, respondi: "OK, Casamos quando?".
E foi assim que consegui as liberações que precisava para viajar...
Desnecessário falar sobre a vontade, ja que acho eu que é desejo de todo mundo viajar para outro país, ainda que seja para estudar. Pois bem, o meu também é.
A possibilidade veio do apoio que o escritório onde eu trabalho dá aqueles que de alguma forma pretendem aprender algo novo, em especial, estudando no exterior. O Mattos Filho sempre deu essa possibilidade para os seus advogados e eu me sinto extremamente feliz por poder usufruí-la.
Para juntar a possibilidade e a vontade foi necessário um "estalo"...
Em fevereiro de 2010 estava num churrasco na casa de minha tia quando fiquei sabendo que minha prima iria passar 1 ano em Dublin estudando inglês. Pensei: "O que?! Essa menina que eu peguei no colo vai pra Europa e eu com quase 30 anos (à época) ainda não fui?!". Algo estava errado e decidi naquele momento que faria um intercâmbio também.
A escolha do tempo (3 meses) veio de acordo com a possibilidade financeira, pessoal e profissional. Não tenho condições de, mantendo
Definido o tempo, faltava conseguir duas autorizações para a viagem: a da esposa e a do trabalho.
Como vocês devem imaginar a autorização do trabalho foi bem mais fácil do que a da esposa..rs. Negociei e consegui a liberação por 3 meses, dois deles remunerados com minhas férias + 10 dias remunerados pelo escritório e os últimos 20 dias em licença não remunerada. Foi ótimo!
Conversando com a patroa com muita
E foi assim que consegui as liberações que precisava para viajar...
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