terça-feira, 27 de março de 2012

Paris


Olá pessoal

Esse fim de semana fiz a última viagem pela Europa antes de meu retorno para o Brasil e o cenário não poderia ser mais apropriado e encantador: Paris.

Não dá pra falar de Paris sem usar adjetivos como: maravilhosa, charmosa, encantadora, esplêndida e alguns outros que o seu vocabulário possa comportar e que possa dimensionar a beleza da cidade luz.

O lugar é fantástico! Bonito em cada detalhe das esculturas que povoam as construções da cidade. O Rio Sena é limpo e de uma cor que varia entre o verde e o azul. Enfim, Paris é tudo aquilo que se fala em termos de beleza de uma cidade.

É, com honras, a capital mundial.

Tive 3 dias bem corridos em Paris, então vamos ao roteiro:

1º Dia:

Cheguei em Paris (via Euroestar) por volta das 9:40 e fui direto para o Palácio de Versalhes que fica a aproximadamente 40 minutos de Paris.

O Palácio de Versalhes foi construído por Luís XIV para abrigar o governo francês no ano de 1660. Chegando-se lá passa a se entender porque o tal do Rei era conhecido como Rei Sol. O lugar é extremamente luxuoso e gigantesco. O Palácio possui 2153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés, 700 quartos e 1250 lareiras.

Abriga também os famosos Jardins de Versalhes que não dá pra descrever de tão grande. Só o jardim possui 700 hectares, algo equivalente a 4,5 parques do Ibirapuera só de jardim.

O negócio é tão gigante, e deve ser tão difícil sustentar aquilo tudo, que dá pra começar a entender os motivos que levaram à Revolução Francesa. O Rei e a Nobreza abusavam demais...








Depois de sair de Versalhes, fui direto para o Palácio da Opera na região central de Paris onde iria encontrar com a Vanessa. Muito romântico, reencontro depois de 3 meses em Paris... rs

De lá, matamos um pouco da saudade e fomos para o Museu do Louvre, outro que não dá pra descrever. O Museu é lindo e gigante.

Tem muita coisa lá dentro e se vc gosta muito de arte, considere 2 dias inteiros para ficar dentro do museu, do contrário não conhecerá tudo.

Difícil destacar alguma coisa dentro de tantas maravilhas, mas para ilustrar seguem algumas fotos da Mosa Lisa, o Código de Hamurabi e a Venus de Milo: 


O gigantesco prédio do Louvre

O código de Hamurabi - primeiro indício de leis escritas

A Venus de Milo

La Gioconda (ou a Mona Lisa)

Os aposentos de Napoleão

Louvre a noite


Terminamos a noite jantando alguma coisa perto do hotel e fomos descansar para um segundo dia que prometia ser mais cheio do que o primeiro.


2º Dia:


Acordamos cedo, tomamos café e fomos direto para a Catedral de Notre Dame, uma linda igreja construída no estilo gótico que realmente impressiona pela riqueza de detalhes do edifício:








De lá, fomos conhecer o prédio da mais renomada universidade francesa, a Sorbonne:




E de lá para o Pantheon que é um edifício criado por ordem do Rei Luis XV que após se recuperar de uma grave doença ordenou a construção do lugar em homenagem à Santa Genoveva (padroeira de Paris).


fachada do prédio do Pantheon


Depois do Pantheon, nova caminhada para conhecer o Palácio e os Jardins de Luxemburgo. Pelo que descobri pesquisando na internet os Jardins de Luxemburgo foram criados em homenagem ao técnico campeão brasileiro pelo Corinthians em 1999. Bonita e justa homenagem.




Palácio de Luxemburgo


Ao sairmos de lá demos uma andada pela região onde encontramos bonitas lojas e uns cafés bem bacanas e mais tarde fomos caminhando até a Torre Eiffel.


No caminho para a Torre aproveitamos para fazer uma visita ao Hotel dos Inválidos que é outro palácio monumental criado por Luis XIV para abrigar os feridos e os inválidos do exército. 






Depois disso, breve lanche de almoço e, enfim, chegamos à Torre Eiffel. Eu não tinha idéia de quão magnífica era a torre, aliás, pensei que era um monumento bem meia boca que tinha um enorme marketing. Me enganei! A torre é fantástica, imensa, bonita e muito alta. 


E não é só uma torre no meio do nada, o lugar ao redor é tão maravilhoso quanto a torre, parques bonitos e bem cuidados, às margens do Rio Sena, amplas avenidas, etc. 





A torre a noite


Mas tudo isso é menos impressionante do que a maravilhosa vista que se tem de lá de cima. 


Subimos até o terceiro andar da torre que tem mais ou menos 300 metros de altura e pagamos 13 Euros cada e, apesar de caro, valeu cada centavo.


Arco do triunfo visto da Torre


Vista do Rio Sena (azul)
Extasiados pela magnitude da Torre e cansados pelo dia inteiro de caminhada, fomos dormir e nos preparar para o terceiro dia.

3º Dia:


Acordamos, tomamos café e fomos para a Basílica do Sacre Coeur. Essa igreja fica mais afastada do centro de Paris e por isso tivemos que usar o metrô pra ir até lá.

A basílica fica localizada no morro mais alto da cidade de Paris e por isso oferece uma vista privilegiada. É uma imponente igreja católica que ja foi visitada pelo Papa.




De lá, metrô de novo direto para o talvez maior símbolo francês: O Arco do Triunfo.

O monumento foi construído para homenagear as vitórias militares de Napoleão Bonaparte, por ordem deste. Tem o nome de 128 batalhes e mais de 500 generais esculpidos em sua rocha. Serve também de homenagem aos franceses que lutaram nas guerras mundiais. 




Saindo do Arco do Triunfo, fomos caminhando por toda a extensão da Champs Elysees, a principal avenida de Paris e segundo metro quadrado mais caro do mundo.

Sofisticada e acolhedora a avenida é o paraíso das marcas famosas e caras. Não compramos nada lá.

Ao final da avenida, chegamos à Praça da Concórdia (Place de La Concorde).

Nesta praça histórica foram guilhotinadas mais de mil pessoas na revolução francesa, incluindo Luis XVI, Maria Antonieta, Robespierre e Danton. Possui duas fontes belíssimas entre as quais há um obelisco com cerca de 3200 anos de idade trazido da cidade de Luxor, no Egito.




Depois da visita à Praça, passeamos por ali, voltamos ao Louvre, compramos alguns souvenirs e pegamos o trem de volta pra Londres.

De Paris levaremos mais que a beleza da cidade, a história do berço da Revolução Francesa, a imensidão das avenidas e dos palácios, o esplendor do Louvre e a grandeza da Torre Eiffel, levaremos a experiência de ter estado na talvez mais significativa cidade do mundo e a certeza de que um dia voltaremos.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Saint Patrick's Day in Dublin

Oi pessoal.

Último fim de semana fui para Dublin comemorar o Saint Patrick’s Day e para contar um pouco da minha experiência vou separar o post em dois tópicos: (i) Dublin e (ii) Saint Patrick’s.

Dublin

A capital da Irlanda é uma cidade pequena de aproximadamente 500 mil habitantes (fonte: Wikipédia, eu não contei!). Dá pra conhecer toda a pé.

Fiquei num hostel muito bem localizado, mas que era uma porcaria pros padrões europeus. Além disso, fiquei num quarto com 10 camas beliches, portanto, 20 pessoas no mesmo quarto. Pra dormir foi uma merda, mesmo bêbado.

Sinceramente, e me desculpem os dublinenses, família e amigos que la estiveram, não achei a cidade nada disso. Dos lugares que conheci aqui na Europa é o piorzinho (talvez só perca pra Liverpool). Na verdade, a cidade lembra bastante os bairros de Londres, sendo que esta é quarenta vezes mais bonita.



podia ter sido Guinness








Mas, o que a cidade tem de normal o seu povo tem de extraordinário. Como o irlandês é gente boa! Os caras são alegres, cervejeiros, simpáticos e gostam de uma festa. Só a cortesia do pessoal de lá valeria a viagem.

E como tem brasileiro em Dublin. É impressionante! Nas ruas de Dublin praticamente só se escuta duas línguas, o inglês e o português, é algo fora do normal. As vezes vc se imagina no Brasil de tanto brasileiro que tem lá.


cena normal em Dublin


Bom, durante a minha estada na cidade, caminhei e pude conhecer as principais atrações de Dublin, dentre as que mais se destacam está a visita na antiga fábrica da Guinness, que foi bem legal:




meu pint cortesia (tirado por mim mesmo)

Certificando o óbvio

Minha escola na Irlanda

Vista aérea da fábrica

Enfim, pessoal local carismático, muitos brasileiros, dia de comemoração, tudo pronto para uma festa:

O Saint Patrick’s Day

E que festa!




Saint Patrick nasceu no século IV e aos dezesseis anos foi raptado por piratas irlandeses e levado para a Irlanda como um escravo. Acredita-se que ele ficou em cativeiro em algum lugar na costa oeste da Irlanda. De acordo com sua confissão, Deus lhe disse, em sonhos, para fugir de seu cativeiro para o litoral, onde ele iria embarcar em um navio e retornar a Bretanha. Em seu retorno, logo se juntou à Igreja, para se tornar padre.
Em 432, alegou ter recebido um chamado para regressar a Irlanda, porém como bispo, para a evangelização dos irlandeses. O folclore irlandês alega que um de seus métodos de evangelização incluia o uso de um trevo de três folhas para explicar a doutrina da Santíssima Trindade para os irlandeses. Depois de quase trinta anos de evangelização, Patrick faleceu no dia 17 de março de 461. Apesar do êxito de várias missões à Irlanda empregadas por Roma, Patrick perdurou como o campeão principal do cristianismo irlandês e é bastante estimado pela Igreja Católica irlandesa e de todo o mundo.



Um irlandês me explicou que o Saint Patrick’s Day é tão importante para eles que, mesmo sendo a Irlanda um dos principais países católicos do mundo, no dia 17 de março os irlandeses interrompem a penitência de não beber durante a quaresma para celebrar a data.

E como se bebe nesse dia. É muita Guinness!

O festival de Saint Patrick basicamente é uma festa de rua com desfiles e performances de artistas o céu aberto, na qual todos se pintam de verde e celebram o seu orgulho irlandês regado a (muita) cerveja e música irlandesa.

Desfile
+ desfile

The Temple Bar - O PUB mais famoso do mundo
todo mundo de verde





Ou Pubs são mais lotados do que nunca e vc tem que enfrentar uma boa fila pra entrar em um. Eu dei sorte e consegui entrar em vários, em um deles assisti a uma partida de rúgbi entre Inglaterra e Irlanda que foi muito show.

Enfim, bebi, bebi, bebi e..... bebi.... Torrei meu fígado e minha grana bebendo Guinness (5 EUR o pint) e me diverti a valer com os irlandeses e brasileiros do lugar.

Foi show!

Próximo final de semana a tão esperada Paris (e dessa vez com meu amor).

quarta-feira, 14 de março de 2012

Bruges (Bélgica)

Olá pessoal.

Continuando a contar as aventuras do último fim de semana.

No domingo, saímos bem cedo de Amsterdam com destino à cidade de Bruges na Bélgica.

Muitos irão me perguntar: Por que Bruges e não Bruxelas? Ok, vamos lá: Andei perguntando aqui em Londres para algumas pessoas e mesmo para alguns estudantes belgas e todos eles foram unanimes: Se é pra escolher uma cidade pra visitar na Bélgica essa cidade não é Bruxelas. Ao que parece, lá é uma cidade industrial e sem muitos atrativos. Todas essas pessoas recomendaram Bruges, então pra la que eu fui.

Bruges é uma cidade pequena localizada ao norte da Bélgica e dista 100 km da capital Bruxelas. A atração da cidade é a beleza de um lugar que pouco mudou desde a era medieval. A cidade tem edifícios muito preservados e que estão do mesmo jeito desde o século 13.

Chegando na cidade, você sente como se estivesse no cenário de um filme. O lugar é incrível de bonito, parece desenhado a mão.

Como fiquei lá apenas uma tarde (precisaria de mais algumas horas pra conhecer tudo), não tenho muito o que escrever sobre a cidade, além de tentar mostrar a vocês por meio das fotos, como a cidade é linda:



Centro da cidade com suas casas medievais




Bruges é também chamada de Veneza Belga

A Bélgica tem duas atrações que não podem ser desprezadas, uma é o delicioso chocolate a outra é a tradição cervejeira, que é motivo de orgulho para o povo de lá. Dizem existir 365 tipos de cervejas diferentes, uma para cada dia do ano. Pela foto abaixo eu não duvido:  

É cerveja a dar com o pau. Precisaria de um tempo maior para provar todas...

Mas eu dei meu máximo.

Os canais que cortam a cidade, também são uma bonita atração pra quem gosta desse tipo de paisagem.









Enfim, mais uma linda cidade, mais um lugar conhecido e mais um lugar que tenho que voltar um dia...

Fim de semana que vem o destino será Dublin na Irlanda.

See you.