No segundo dia, a ordem foi aprender a se locomover por Londres.
O Doug ja havia se predisposto a andar comigo pelo bairro para me ensinar onde ficam os principais pontos de ônibus e a estação de trem que fica próxima à casa.
Acordei umas 8:00, tomei café, conversamos um pouco e saímos pelas redondezas bem agasalhados pois hoje estava mais frio do que ontem.
A estação de trem Stroke Newington fica bem próxima a casa, cerca de 2 quarteirões, mas é trem e não metrô, o que, ao que parece, influencia menos na qualidade do que no tempo de espera. Como estamos na Inglaterra, existe horário pré definido para o trem passar: a cada 15 minutos nos horários de pico e mais espaçados durante a tarde.
Depois disso, Doug me apresentou as principais ruas do bairro, os principais pontos de ônibus e fomos a um mercadinho para que eu pudesse adquirir meu oyster card.
O tal do Oyster card é um cartão magnético, bem similiar a esses que temos em São Paulo, que te permite comprar passagens de ônibus, metrô, trem e até barco com descontos bem significativo. Optei por um plano semanal que me permite pegar quantos trens, ônibus e metrô eu quiser no período de 1 semana pela bagatela de £29,20 (aproximadamente R$60,00).
Depois de comprar o Oyster card, Doug e eu pegamos um ônibus e fomos até um bairro chamado Angel para que pudéssemos passar em uma loja e tentar consertar minha máquina fotográfica.
Chegando na tal da loja, minha primeira situação embaraçosa: O rapaz da loja pegou a máquina, trocou as pilhas, ela voltou a funcionar e fiquei com cara de idiota. Não me preocupei muito, pois lembrei dos conselhos do Rafael Borges e mandei um: "Sorry, I'm from Argentina" e ficou tudo bem.
De lá, o Doug voltou pra casa e eu fui dar um rolê pela cidade. Peguei um ônibus e fui pra Oxford St, uma das principais, senão a principal, avenida de Londres.
A Oxford St é uma avenida que lembra muito a Calle Florida em Buenos Aires. Comparando com algo que temos no Brasil seria uma Avenida Paulista com prédios bem mais baixos e ao invés de bancos e escritórios, repleta das mais diversas lojas. É uma avenida bem bacana e foi muito legal ter ido lá. Com a camera "consertada" tirei algumas fotos:
Essa avenida deve ser o paraíso para as mulheres porque é uma 25 de Março com muita grife e situada em Londres. Tem coisas de todos os gêneros, desde as mais baratas numa loja chamada Primark, até as marcas mais famosas, numa boutique imensa chamada Selfridge.
Durante o passeio na Oxford St, fui conhecer o local onde fica a escola onde eu vou estudar a partir da próxima segunda-feira. É bem pertinho de onde eu estava, fica em uma travessa da Oxford. A escola é um prédio antigo com uma placa bem simples na porta:
Depois de rodar a tarde inteira pela Oxford St e comprar um chinelo de frio, um cachecol e 6 pares de meia por £4,50 (roupa é bem barato aqui em Londres) fui andar um pouco de metrô pra ver como funciona e depois voltei pra casa.
Apesar de não parecer, foi um dia bem cansativo, mas ao final do dia a meta de aprender a se locomover em Londres foi atingida. Agora me sinto apto pra ir pra qualquer lugar em que o metrô e os ônibus cheguem, ou seja, quase toda a Londres.
Amanhã tem mais.
Oi meu lindo, que bom q achou uma loja barata...compra um agradinho pra sua esposa..rsrs
ResponderExcluirTe amo!!!!
Hahaha compra uma chinela de frio pra ela.... Poropopo ze boa sorte ai.
ResponderExcluirKkk... é melhor uma chinela de calor..rs bjs!!!
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