domingo, 11 de março de 2012

Amsterdam


Olá pessoal

Um dos lugares que eu não poderia ter deixado de ir nessa viagem pela Europa é Amsterdam. Bom, fui pra lá esse fim de semana.

Dessa vez resolvi ir através de uma excursão organizada por uma empresa bem famosa aqui de Londres chamada Anderson Tours. Essa empresa organiza boas excursões pelo Reino Unido e para algumas cidades da Europa saindo de Londres e tudo por um preço bem acessível.

Nessa excursão, tinha mais dois brasileiros e logo fizemos amizade o que facilitou bastante as coisas e tornou mais agradável a viagem.

Saímos as 6h00 da sexta-feira de Londres com destino à Amsterdam. O ônibus seguiu até a cidade portuária de Dover no litoral da Inglaterra, onde pegou um ferry (balsa) para atravessar o canal da mancha com destino a cidade de Calais no interior da França. De lá, partimos através do interior da França e Bélgica até chegar à Holanda.

Em Amsterdam, ficamos hospedados num hotel bem legal (4 estrelas) só que um pouquinho longe da cidade. Falando em cidade, vamos a ela:

Amsterdam é linda. De todos os lugares que visitei na Europa até agora é o lugar que mais gostei.

A capital da Holanda tem cerca de 750 mil habitantes, a economia é fundamentada numa agricultura com tecnologia de ponta e muito desenvolvida, produzindo grãos, batatas e frutas. Além disso, é famosa por empresas como: C&A, Philips, Shell, ABN Amro, entre outras. Em suma, é uma economia que parece nem sentir a crise que ronda a Europa.

Como a maioria de vocês sabe Amsterdam esta abaixo do nível do mar e (acho que) por esse motivo possui relevo totalmente plano e, também por causa disso, todo mundo usa bicicleta pra se locomover. São milhares de bikes espalhadas e enfeitando toda a cidade.

O idioma que se fala por lá é o Dutch (ou holandês), mas, 99,9% dos holandeses falam inglês, aliás, um baita inglês (É impressionante). O povo é extremamente gentil e educado. Eles são super atenciosos e parecem gostar de conversar com turistas, muito legal!

Saindo do hotel umas 18:00, pegamos um ônibus e fomos até o centro da cidade. Chegando lá, me maravilhei com o lugar.

Amsterdam é pulsante, é repleta de luz e energia, pessoas se divertindo o tempo todo e muito animadas, mas tudo isso sem bagunça.








Embora a imagem de Amsterdam seja logo associada à liberdade e a tolerância às drogas e a prostituição, lá não há bagunça. A cidade é bem policiada, o povo é educado e convive com todas as culturas e tipos de gosto com muito respeito.

Andando pela cidade fomos conhecer, por curiosidade, um coffee shop. Antes que vocês comecem a especular: Não, eu não experimentei nem haxixe nem maconha. Vocês sabem isso não é e em nunca foi minha praia.



As drogas toleradas são o haxixe e a maconha, mas não confundam tolerância com uso indiscriminado. Na verdade, existem regulamentações para que se aceite o uso da maconha, como por exemplo: os adeptos só podem fumar no interior das lojas que vendem a erva (coffee shops), também, só é tolerado 5 gramas para consumo pessoal, mais do que isso pode dar cana. Nas lojas que vendem a droga, não é permitida a venda de bebidas alcoólicas e também não se pode fumar e nem beber na rua.

Saindo do coffee shop fomos andar pela área mais famosa de Amsterdam (pelo menos a noite): O Red Light District (Distrito da Luz Vermelha), onde as mulheres se prostituem em meio às ruas do lugar.



A prostituição em Amsterdam é uma atividade profissional como qualquer uma outra, é respeitada, paga imposto e é autorizada apenas naquele distrito. As meninas alugam janelas de casas antigas e ficam ali de lingerie oferecendo seus dotes (e algumas a falta deles) a quem quiser pagar seus honorários. A única regra que tem por lá é não fotografar as meninas na janela, e olha que eu tentei, mas fui retribuído com o apagar das luzes do interior da janela e com um gesto obsceno da garota, mas eu encontrei uma foto no Google que me ajuda a ilustrar o blog:

É exatamente assim que elas ficam nas janelas

Nada contra a prostituição e sem qualquer hipocrisia ou falso moralismo, mas o lugar parece um açougue. Embora seja uma profissão como tantas outras, não consigo deixar de achar triste a mulherada vendendo o corpo daquele jeito, mas essa é só minha opinião, sei lá.

Depois de passear por aquela zona (literalmente) fomos até um PUB tomar uma cerveja e comer alguma coisa. Depois voltamos para o hotel.

No Sábado fomos com a excursão logo cedo a uma fábrica de queijo e de tamancos holandeses que fazia parte do pacote, foi legal, mas podia ter deixado passar, sei lá.


Depois da fabrica de queijo, voltamos pra cidade e conheci Amsterdam com a luz do dia. Maravilhosa! Ruas lotadas, vibrante, muito legal.

Fizemos um passeio de barco pelos canais da cidade. Amsterdam tem 165 canais diferentes fazendo de cada quarteirão verdadeiras ilhotas ligados pelas mais de 1200 pontes que cercam a cidade. A vista é muito bonita.








Depois de terminado o passeio fomos visitar o museu do sexo , o qual conta com uma infinidade de artigos voltados para o perseguido prazer. Tem gibis, filmes antigos, brinquedos e um sem número de fotos retratando o sexo ao longo do tempo (é como ver sua bisavó transando - estranho).


Saindo do museu, fomos até um PUB à beira de um canal tomar cerveja e, de lá, fomos para uma atração muito show de Amsterdam: A casa de Anne Frank.

Pra quem não sabe (e eu também não sabia) Anne Frank foi uma adolescente judia que viveu escondida no porão do escritório de seu pai junto com ele, sua mãe, irmã e mais duas pessoas durante a ocupação nazista da Holanda. Durante esse período escondida a menina de 14 anos foi escrevendo um diário contando sobre a sua vida, sobre a perseguição aos judeus e sobre a guerra. Depois de 2 anos escondidos, eles foram denunciados e descobertos pelos alemães. Os 6 ocupantes do porão foram enviados para diferentes campos de concentração, onde morreram (inclusive Anne), exceto o seu pai, que ao final da guerra retornou para Amsterdam e resolveu publicar um livro com o diário da filha. O Diário de Anne Frank (nome do livro) já vendeu mais de 50 milhões de cópias em quase todos os idiomas.



O museu é super interessante e às vezes emocionante. Ele se localiza na própria casa que serviu de refúgio da garota e esta conservado com os móveis e utensílios da época. Valeu muito a pena ter visitado o lugar.

Depois disso jantamos e voltamos para o hotel.

No outro dia deixamos Amsterdam bem cedo com destino à Bélgica onde conheci a cidade de Brugges, mas isso é um assunto para outro post.

Vaarwel (Tchau em Dutch)




6 comentários:

  1. adorei as fotos...a cidade é linda, só não gostei da parte que vc foi naquelas lojas..vc não comprou nada né?!

    Bjs!!!

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  2. legal a cidade hein. fez o cartão fidelidade lá na rede light? rs

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  3. Claro que não.. ele só deu uma passadinha correndo, nem viu direito.. não é meu amor?!..rs

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  4. Pô, Cleber?! Mentira não! Você tem coragem de dizer que nunca usou drogas?!?

    E aquelas camisas nojentas do seu timinho da Marginal s/n?!? Não existem drogas piores que aquelas...

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    1. Levei a camisa do Corinthians para Amsterdam e ja angariei pelo menos mais 5 torcedores para o Corinthians na Holanda. Se bem que todos ja conheciam o time la, nao tive muito trabalho.

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